Nutrição cerebral
Alzheimer (DA) o diabetes tipo 3
Desde
a descoberta da doença de Alzheimer, é reconhecido que os sintomas da
doença podem ser
associados ao desenvolvimento de inúmeras lesões filamentosas intraneuronais e
extracelulares no córtex límbico, assim como no córtex cerebral.
A
hipótese mais recentemente postulada correlaciona ao Alzheimer com o
diabetes,
originando o termo “diabetes de tipo 3”.
A terminologia “diabetes de tipo 3” foi introduzida
em 2005 por Suzanne de La Monte, cujo grupo de pesquisa examinou o tecido cerebral
de pacientes com DA que vieram a óbito, observando que a patologia demonstra
elementos dos diabetes de tipo 1 e 2, ou seja,
além da diminuição na produção de insulina, é também observada a resistência
dos receptores da insulina, sugerindo que a DA pode ser uma doença
neuroendócrina associada à sinalização deste hormônio.
A insulina, importante no processamento da memória,
tem a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e é produzida constitutivamente
no tecido cerebral. De forma geral, pacientes com DA apresentam diminuição da
concentração de insulina e menor número de receptores da mesma.
Ao fazermos uma breve pesquisa pela internet encontraremos sempre o Alzheimer como uma doença relacionada com a idade e sem cura. Mas será mesmo? Eu não tenho como evitar ou minimizar e até mesmo parar esse processo caso já tenha sido iniciado?
Na realidade a maior ferramenta que possuímos é o cuidado com nosso padrão alimentar, ficar longe de uma alimentação refinada e industrializada
é o primeiro passo, uma vez que quando passam pelo refino são retirados seus principais nutrientes além se serem acrescidos de inúmeros agentes químicos como espessantes, acidulantes, conservantes, corantes, que provocam alergias entre inúmeras doenças debilitantes do sistema imunológico a exemplo de adoçantes químicos como o aspartame comprovadamente neurotóxico assim como o glutamato monossódico, um sal químico usado na imensa maioria dos alimentos salgados e temperos prontos incluindo castanhas e desidratados salgadinhos encontrados em lojas de produtos tidos como naturais.
Eu gosto mesmo é de gente, e de levar informações através da ciência proveniente de fontes confiáveis. No quesito nutrição cerebral tenho estudado desde 2018 o trabalho do médico brasileiro que atende entre Rio Grande do Sul, e o Rio de Janeiro, Dr. Juarez Callegaro que representou o Brasil já em 1972 no I Congresso Brasileiro de Cibernética e Sistemas gerais, onde deu curso sobre conceitos de cibernética em psicologia. Na ocasião, adotou o modelo cibernético de pesquisa Gordon Pask e Heins Von Foerster - dois outros geniais da mesma linha - uma revolução científica que o levou a adicionar à medicina e psiquiatria o modelo cibernético, mudando o conceito de nutriente químico da medicina ortomolecular para nutriente químico-físico-informacional da nutrologia cerebral evolutiva. Ao novo movimento, pioneiro no mundo denominou Medicina e Psiquiatria Ortossistêmica. Callegaro foi discípulo de Linus Palmer, duas vezes ganhador do Premio Novel, em categorias distintas sem dividi-los com outros cientistas, o de Química, em 1954, por sua obra científica, e o da Paz, em 1962, pelo ativismo contra os testes nucleares, amplamente reconhecido como um dos principais químicos do século XX e um dos fundadores da Biologia Molecular que teimosamente ainda é vista como um método não ortodoxo pela Medicina convencional. Portanto minha fontes realmente me embasam plenamente por suas características fora do sistema normativo de transmissão de conhecimento bastante limitado e podemos dizer adestrado.
Como organizar uma refeição que além de proteger o cérebro de doenças degenerativas ainda aumente seu padrão cognitivo?
Pasme, o mais popular prato brasileiro, o feijão com arroz é a base da pirâmide nutricional para uma boa saúde física e cerebral e essa afirmação é embasada em muito estudo científico!
O arroz integral é um cereal rico em vitaminas B1, B2, B3, B6, B9, importantes na ação reguladora na produção de energia do organismo, na saúde do sistema nervoso, da pele, dos cabelos, do intestino, rico em minerais como zinco, selênio, cobre, magnésio e fotoquímicos de ação antioxidante, o arroz integral - historiadores e cientistas relatam já era cultivado por volta do ano de 3.000 a.C. no sudeste da Ásia e África Ocidental - é tido como um dos alimentos mais completos da natureza. Oposto, o arroz 'branco' pobre em fibras e nutrientes, usa das reservas de nosso organismo suas vitaminas e sais minerais a fim de que seu amido simples possa ser metabolizado.
Valendo atenção ao modo de preparo que deverá ser realizado com igualmente produtos direto da natureza, como cebola, alho, gengibre, louro, de acordo com o paladar pessoal e se for refogar o tempero use óleos extra virgens (prensado a frio) como girassol, semente de uva, gergelim ou o azeite de oliva.O feijão (família das leguminosas) é rico em fibras, proteínas, carboidratos complexos, ferro, cálcio, vitaminas B1, B2, B3 e B9, que colaboram para o bom funcionamento do sistema nervoso e da medula óssea em proteínas e minerias como potássio, ferro, fósforo, cálcio, cobre, zinco e magnésio, e lisina, que colabora para o crescimento de crianças e adolescentes um aminoácido que tem ação antiviral que ajuda a combater infecções por vírus e facilita a absorção de cálcio, por ser um aminoácido essencial, portanto não produzido pelo corpo humano, deve ser obtido através da alimentação.
O sal também vale lembrar deverá ser integral, sim aquele que é apenas triturado e não passa pelo refino, conhecido como o sal marinho (link matéria completa) ele igualmente é riquíssimo em nutrientes.
Três, quatro - folhas verdes no prato
As folhas verdes especialmente as verde escuras são relacionadas com a saúde cerebral em muitos estudos. Acrescente diariamente uma porção de folhas verdes como espinafre, escarola, couve, salsa, cebolinha, entre outras à seu prato, pode ser em forma de salada crua ou mesmo levemente refogada.
Mas não esqueça de outros vegetais como cenoura, tomate, pepino, salsa, couve-flor, repolho, escolha sempre o que estiver na época, lembre-se também de vegetais como ora-pro-nóbis, rami e também nas generosas espontâneas. De uma olhada no YouTube há pessoas especializadas em estudo dos vegetais que nascem espontaneamente entre outras plantas nutritivas não comerciais que podemos ter em nosso quintal e jardim.
Castanhas, amendoim e linhaça!
Inserir a linhaça
Ivone Leão
Pesquisas comparadas para qualidade de vida.
Nutrição cerebral - Juarez Callegaro
Fontes diversas: Departamento de Química, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro