Ivone Leão

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sal marinho -----------> porque usá-lo? Sal refinado ------> por que evitá-lo





A primeira mudança que fiz na minha alimentação assim que iniciei meus estudos sobre a 'alimentação que evita doenças' foi a troca do sal industrializado pelo sal marinho!!

E por quê?

Bem, como sempre falo o grande problema da alimentação industrializada é que ela é espoliada de suas maiores propriedades além de conter aditivos prejudiciais ao nosso organismo e com o Sal não é diferente, na industrialização são retirados nada menos que 84 elementos!!
  
Perde-se enxofre,  bromo, magnésio, cálcio, selênio entre outros elementos importantes para o equilíbrio da saúde, mas a coisa é mais complicada ainda...

um pequeno resumo sobre o assunto...

... 'Durante a "fabricação" na lavagem do sal marinho são perdidas também as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de "controle". 

No entanto é geralmente usado numa quantidade 20% superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireoide diferente do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia entre outros.

Enquanto o sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais...


'Sal marinho' é o sal grosso triturado e peneirado!!
Entre uma das perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato etc., de origem natural. 


 ... 'Devido ao seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o marinho.

Como os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz, é adicionado um estabilizante, a dextrose. Esta, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal uma coloração roxa, então um alvejante é adicionado, o carbonato de sódio (que pode provocar cálculos renais e biliares).'...



E porque então são retirados?

Por que representam excelente fonte de lucro das indústrias que têm interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do sal refinado.

Resumo dos Efeitos do Sal Refinado e Doenças Correlatas:

Hipertensão arterial
Edemas
Eclampsia e pré-eclampsia
Arteriosclerose cerebral
Aterosclerose
Cálculos renais
Cálculos vesicais
Cálculos biliares
Hipoplasia da tireoide 
Nódulos da tireoide 
Disfunções das 
paratireoides

Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado:


!
Iodeto de potássio
Óxido de cálcio
Carbonato de cálcio
Ferrocianeto de sódio
Prussiato amarelo de sódio
Fosfato tricálcico de alumínio
Silicato aluminado de sódio
Dextrose
Talco mineral 


fontes e matéria na íntegra






O Sal Marinho Jasmine
Sal integral
Não refinado
Preserva traços de minerais
Ingredientes: Sal tipo 1 moído, iodato de potássio e umectante ferrocianeto de sódio (INS 535)

O sal marinho, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, pois o teor de sódio deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio sob a forma de cloreto.

Eu uso sal marinho!

Saúde!!!

Ivone Leão,  
um brinde ao conhecimento!!

Post atualizado em 16/07/2013

6 comentários:

Anônimo disse...

Ivone, sensacional essa postagem. Apesar de já ter conhecimento disso aprendi outros detalhes por mim desconhecidos. Sua informação me é sempre importante.
Como engenheiro e especializado em manufatura, não consigo entender o porque do sal marinho (sal grosso) custar mais caro que o refinado. O refinado passa por diversos processos de produção (apesar de nocivos) que adicionam mão de obra e outros componentes ao sal marinho. Pela lógica, o sal marinho deveria ser muito mais barato, não é?
Fazer o quê, rs...rs.
Um beijo com carinho no seu coração.
Manoel.

Ivone Carneiro Leão disse...

É Manoel... a idéia talvez seja mesmo desestimular 'quem sabe' o uso do sal marinho rs

Mas eu uso e você?

Beijo querido amigo, é sempre legal sua presença por aqui!!

Anônimo disse...

Ivone, não vamos pensar "comercialmente". Não dá para desestimular o que é benéfico. Temos que pensar num modo de racionalizar a coisa, né? Claro que eu uso. Pelo que leio no seu blog, temos os mesmos hábitos. Tenho até amigos que acham que sou meio Et, rs...rs. Mas dificilmente tenho problemas de saúde. Não sou "maníaco" por seguir métodos. Apenas me sinto bem fazendo a alimentação que faço. Muitas folhas e legumes eu como sem sal nenhum porque gosto do sabor natural. Como muitas coisas eu tomo sem açúcar (café, por exemplo) porque me acostumei com o sabor "ao vivo e a cores", rs...rs.
Outro beijo no seu coração.
Manoel.

Ivone Carneiro Leão disse...

Infelizmente na indústria alimenticia somos estimulados a nos alimentar de forma comercial não enfocando os benefícios à saúde a menos que os produtos tenham esse perfil. Eu também nem sei o que é ficar resfriada e me alimento bem por prazer, 'crédo' fazer as coisas se não for por amor rs!!

Beijo amigo!!

PROGRAMA ITÁLIA ALLORA - MÁRCIO NICOLACE disse...

Ivone,

Um pouco da História do "SAL"

Na Roma Antiga, a principal via de transporte chamava-se “Via Salaria” ou “estrada do sal”. Era por essa via que chegavam as caravanas que traziam o sal para a capital do Império, era por ela que os centuriões transportavam os cristais preciosos para a cidade. Como pagamento eles recebiam o “salarium”, que significava “dinheiro para comprar sal” e recebiam igualmente umas medidas de sal como pagamento de parte dos seus emolumentos. O sal tinha assim um valor economico como unidade monetária. O uso da palavra “salarium” perdurou ao longo dos tempos, reconhecendo-se o seu nome na raiz etimológica da palavra “salário” (do latim “salariu”, ou “ração de sal”, “soldo”).

É um ótimo alerta sua matéria, uma vez que, muitas pessoas não dão conta dos riscos que correm no seu dia a dia.

Beijos

Márcio Nicolace

Ivone Carneiro Leão disse...

Que legal, eu amei a história do Salarium, pra ver que a sua grande importância já é conhecida a muito tempo!!

Beijo querido, obrigada!!