A pirâmide alimentar que evita doenças e por que...

 A piramide alimentar que o Dr. Sidney Federmann defende é pautada em longa pesquisa e experiência de resultados positivos quanto a seu uso em pacientes portadores de diversas doenças entre elas o câncer, um mal crescente em populações do mundo inteiro.

Nos EUA devido a um número alarmante no cenário da saúde pública de doenças cardio vasculares, câncer, diabete entre outras houve uma movimentação a partir do final dos anos 1970 em estabelecer um comitê de especialistas em disciplinas como bioquímica, microbiologia, embriologia, oncologia experimental, medicina interna, genética microbiana, biologia molecular, genética molecular, nutrição, educação em nutrição, saúde pública e toxicologia sendo os que mais se destacassem em suas especialidades nos EUA, havendo um membro do Instituto nacional de Câncer do Canadá, Professor de medicina preventiva e bioestatística da Universidade de Toronto e um consultor do Japão

Diretor do Instituto Nacional de Pesquisas para o Câncer.

Dessa comissão publicou-se um extenso relatório e a partir dele foram criados vários institutos para a prevenção das doenças, Institute for Disease Prevention, nas principais universidades americanas.

A partir daí aconteceu um desencadear de publicações abordando o extenso material apurado devido a gravidade do tema.

O periódico clínica Cirúrgica da América do norte dedicou 2 volumes ao assunto, Nutrição e Câncer I e II, em 1986.

O prof. Oliver Alabaster, diretor do instituto para prevenção de doenças da Universidade de Washington, publicou um livro para a população intitulado "O poder da prevenção" (The power of prevention).

A alimentação para a recuperação do câncer, (The Câncer Recovering Eating Plan) no qual enfatiza que "é essencial que as pessoas tomem conhecimento que a nutrição é importantíssima no tratamento do Câncer não apenas na prevenção."

A Academia Nacional de Ciências publicou um relatório suplementar e a Organização Mundial de Saúde, publicou um relatório sobre Nutrição na prevenção das doenças cardiovasculares, câncer, diabete mellitus, sendo o último em 1990, intitulado "Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases", escrita por um grupo de estudos composto por autoridades no campo da Nutrição, Saúde Preventiva e Saúde Pública de 17 países. Foi a seguir, publicado pela O.M.S. um sumário deste relatório em 1991.

Todas estas pesquisas foram desencadeadas pelas publicações de Denis P. Burkitt, do Conselho Médico de Pesquisas da Inglaterra.

Existe também o chamado Estudo China sobre Nutrição realizado pelo pesquisador de saúde, Dr. T. Colin Campbell que atesta que ainda hoje, com a mania low-carb varre o país (EUA), dois terços dos adultos ainda são obesos e crianças estão sendo diagnosticadas com diabetes tipo II, geralmente uma doença "adulto", a uma taxa alarmante.

...diz... "Eu proponho a fazer nada menos do que redefinir o que entendemos como uma boa nutrição. Você precisa saber a verdade sobre o alimento, e por que comer da maneira correta pode salvar sua vida...

O projeto da pesquisa culminou em uma parceria de 20 anos da Universidade de Cornell, Universidade de Oxford, e da Academia Chinesa de Medicina Preventiva, uma pesquisa de doenças e fatores de estilo de vida nas zonas rurais da China e Taiwan. Mais comumente conhecido como o Estudo da China ", este projecto acabou por produzir mais de 8000 associações estatisticamente significativas entre os vários fatores dietéticos e doenças."

As descobertas? "As pessoas que comeram mais alimentos de origem animal tem a doença crônica mais ... As pessoas que ingeriram os alimentos mais à base de vegetais eram as mais saudáveis ​​e tendem a evitar a doença crônica. Estes resultados não podem ser ignorados", disse Campbell. 

E no Brasil temos o trabalho magnifico do Dr. Sidney Federmann que vem divulgando e trabalhando ativamente na alimentação que evita doenças baseada na piramide acima... Porque?

A pirâmide proposta pelo Dr. Federmann...

A associação de qualquer cereal integral - arroz, trigo, aveia, milho - com qualquer leguminosa - feijões, ervilha, lentilha, grão de bico - tem todos os aminoácidos essenciais e não essenciais para a síntese protéica, igual a carne, o queijo, mas sem o seu conteúdo em gorduras e sódio.

Algum aminoácido que tenha em menor quantidade no cereal integral tem na leguminosa e vice-verso, portanto, a associação do cereal integral com a leguminosa a exemplo do arroz integral com feijão, tem todas as proteínas. Acrescentando legumes, verduras, sementes, oleoginosas como castanhas, nozes, amêndoas e avelãs, e frutas é nutrição completa para um adulto ou para uma criança em crescimento.

As leguminosas por seu alto teor em proteínas podem ser usadas em vez da carne, porém o acréscimo de alimentos animais em 10% da refeição, não em todas as refeições, mas em média duas a trés vezes por semana, é desejável para crianças, trabalhadores braçais e desportistas. Deve-se dar preferência ao peixe, para o adulto e peixe ou ovos para as crianças. Isso porque o peixe tem baixo teor de gorduras e calorias, comparado com outras carnes.

Agentes farmacologicos...

Nessa alimentação existem 10 nutrientes essenciais para uma boa imunidade. Para que o linfócito T Killer que mata os vírus o linfócito T Help que ajuda a matar o vírus se torne ativo e impermeável a vírus deve-se ter dez elementos nutritivos em grande quantidade,
selênio,
zinco,
vitamina C,
vitamina A,
vitamina E,
arginina,
metionina,
cisteína,
ácido fólico e
complexo B
que ocasiona inclusive a destruição do vírus da hepatite B.

A assunto é extenso e fascinante em outras postagens do Blog são encontradas abordagens mais específicas.

Postagem baseada em entrevistas e livros de Dr. Sidney Federmann com trecho no Estudo China do Dr. T. Colin Campbell

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A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. Albert Einstein

Forte abraço e até a próxima

Ivone Leão