domingo, 9 de junho de 2013

Abacate! Benefícios e uma receita caliente!


Nas estações e regiões de clima frio precisamos ingerir alimentos que mantenham o organismo aquecido, assim como o corpo precisa de roupas que mantenham o corpo aquecido.


Oposto do que aprendemos, tomar suco de laranja, por exemplo, mesmo no inverno por ser fonte de vitamina C que atua na prevenção de infecções, em temperaturas baixas devemos obter as vitaminas assim como outros nutrientes de alimentos que aqueçam o organismo. Os sucos tem a função de resfriar e devolver os sais minerais que perdemos em maior quantidade através do suor e suprir o organismo de nutrientes provenientes de fontes de fácil digestão já os alimentos como raízes, castanhas, vegetais e frutas que são próprias de clima frio são as mais apropriadas para manter aquecida temperatura corpórea.

Com o frio nosso organismo precisa de alimentos que contenham mais gorduras e glicose, mas e o medo da balança como fica? Infelizmente a muitas décadas estamos sendo impelidos ao consumo de alimentos de forma desorganizada, e despersonalizada pelo modelo global, basta dizer que o último senso no Brasil demonstrou que 50% da população adulta e 36% infantil está com sobrepeso, isso sem abordar no momentos as infinitas problemática que se desdobram desta questão.

A fórmula da vida proposta pelo século do 'sem tempo' e 'consumismo já' está sendo gradativamente reformulada na medida em que tomamos consciência dos grandes desastres humanos que provocaram e que ainda vem provocando, rumando para uma mudança na direção do micro para o macro universo.

Aprender sobre os tipos de gorduras (lipídios) e açúcares (glicose) é muito importante, melhor compreender o funcionamento do nosso organismo e seu complexo e magnífico sistema digestório é fundamental para que uma nova forma de melhorar nossos hábitos alimentares se estabeleça.

O abacate é rico em proteínas, gordura, fósforo, açúcares e vitaminas. Como sua gordura é facilmente digerida pelo organismo muito diferente de gorduras provenientes de origem lácteas e de produtos animais é excelente para ser consumido em baixas temperaturas.



Quadro 1 - Composição centesimal média da polpa do abacate (100g)

Energia 171,3Kcal
Umidade 72,4%
Carboidratos
2,9g
Proteínas 1,6g
Lipídios 18,0g
Vitamina C 12 mg
Cinzas 1,0g
Fibras 2,3g

"Em 1992 foi publicada a primeira evidência científica sobre a eficácia do abacate como fonte de ácidos graxos monoinsaturados em pessoas saudáveis, reduzindo o colesterol total, o colesterol de baixa densidade (LDL) e os triacilgliceróis (TAG)"

 "Posteriormente, em 1997, foi constatado em pacientes com hipercolesterolemia que, além do consumo do fruto induzir redução nas taxas de colesterol total, LDL e TAG, ele favorece o aumento desejável nos níveis do colesterol de alta densidade (HDL)"

Os resultados do consumo de dietas compostas por abacate aparecem logo. Após o período de uma semana já ocorre alterações sensíveis nos indicadores lipídicos do sangue. Além disso, já foi identificado que o consumo do abacate influencia também na glicemia.

Após quatro semanas consumindo dieta contendo abacate, mulheres diabéticas insulino dependentes, compensadas e sem complicações graves decorrentes da patologia, tiveram redução tanto no colesterol sérico total como na glicemia.

Dessa forma: "O consumo de abacate auxilia no tratamento de doenças crônicas, especialmente nas cardiopatias, diabetes e dislipidemias. Sua composição é nutricionalmente interessante dada as quantidades significativas de ácido oleico, vitamina C, fibras, esteróis e mesmo calorias.


GUACAMOLE hum... que delícia!
 
Guacamole que eu fiz nesse sabado!



O preparo da Guacamole é bem simples


Eu usei:

01 abacate que ganhei de meu vizinho "Seo" Toninho, sem agrotóxico, grande, maduro (mas não demais), o ideal é que esteja macio ao pressionar delicadamente entre os dedos polegar e indicador.

Abri o fruto retirando o caroço (plante se for possível) e com a ajuda de uma colher passei toda a polpa para um pote.

Após amassar com um garfo para essa quantidade eu usei bem picadinhos:

02 Pimentas frescas sem sementes que ganhei da minha amiga Celinha (também de quintal e sem agrotóxicos) bem picadinha que é a característica do prato

01 Cebola média  (dei uma lavadinha para suavizar no paladar)

01 Colher de sopa de: cebolinha
                                    salsinha
                                        coentro

Finalizando os temperos acrescentei o suco de 01 limão e uma pequena porção de sal marinho!!

Ficou delicioso servido sobre nachos (tortilhas de milho crocantes com formato triangular assadas) que podem ser preparados também com massa de pastel assada que foi como eu fiz. 



Dessa maneira vou ficando por aqui agradecendo a você que acessa meu trabalho e que se beneficia com ele pois é essa exatamente sua razão de ser!

Abraço e até a próxima!

Ivone Leão
Apaixonada pela Vida!!











Sobre o abacate fontes:

ALVIZOURI, M. M. et al. Effects of avocado as a source of monounsatured fatty acids on plasma lipid levels. Archives of Medical Research, 23:163-167, 1992.

AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Management of dysplipidemia in adults with Diabetes. Diabetes Care, 21:179-182, 1998.

CARRANZA, J. et al. Efectos del aguacate sobre los niveles de lipidos sericos en pacientes com dislipidemias fenotipo II y IV. Archivos Instituto de Cardiologia del México, 65: 342-348, 1995.

FELDMAN, E. B. Assorted monounsatured fatty acids promote healthy hearts. American Journal of Clinical Nutrition, 70: 953-954, 1999.

LEDESMA, R. L. et al. Monounsatureted fatty acid (avocado) rich diet for mild hypercholesterolemia. Archives of Medical Research, 27: 519-523, 1996.

LERMAN, I. G. et al. Effect of a high monounsaturated fat die enriched with avocado in NIDDM patients. Diabetes Care, 17: 311-315, 1996.

SALAS, J. J.; SÁNCHES, J.; RAMLI, U. S.; MANAF, A. M.; WILLIAMS, M.; HARWOOD, J. R. Biochemistry of lipid metabolism in olive and other oil fruits. Progress in Lipid Research, 39: 151-180, 2000.

SOARES, H. F. O ácido graxo monoinsaturado do abacate no controle das dislipidemias. Revista de Ciências Médicas, 9: 47-51, 2000.
SZPIZ, R. R., JABLONKA, F. H., PEREIRA, D. A. Avaliação do óleo de cultivares de abacate provenientes da região do cerrado. Boletim de Pesquisa CTAA EMBRAPA, 16: 1-11, 1987.

THOMSEN, C. et al. Differential effects of satured and monounsaturede fatty acids on postprandial lipidemia and incretin responses in healthy subjects. American Journal of Clinical Nutrition, 69: 1135-1143, 1999.

TURATTI, J. M., CANTO, W. L. Insaponificáveis do óleo de abacate. Boletim ITAL, 23: 311-29, 1985.

WILLIAMS, T.; KRAUSS, R. M. Low-fat diets, lipoproteins subclasses, and heart disease risk. American Journal of Clinical Nutrition, 70: 949-950, 1999.

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